terça-feira, 8 de dezembro de 2009

CONFINTEA VI



EDUCAÇÃO DE ADULTOS É IMPRESCINDÍVEL PARA O DESENVOLVIMENTO

Extraído de: Governo do Estado do Pará - 02 de Dezembro de 2009

Um país em desenvolvimento deve manter o foco na educação de adultos, segundo os participantes da mesa-redonda "Políticas e Governança para educação de jovens e adultos", realizada na manhã desta quarta-feira (2) durante a VI Confintea, que ocorre em Belém, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.
Representantes de vários países apresentaram suas considerações sobre o tema e expuseram os instrumentos políticos utilizados pelos países para promover a educação de adultos. A representação dos Estados Unidos, por exemplo, afirmou que o país incentiva a educação de adultos através de um ensino secundário flexivel, que privilegia a formação profissional.

Através dos chamados "colleges", os norteamericanos formam mão-de-obra para a economia local e desenvolvem projetos de educação de adultos, em parceria com empresas e indústria.
A representante do Congo afirmou que o desafio da educação de adultos passa pela observação de direitos humanos, fazendo desse ensino um instrumento de transformação pessoal. "O desenvolvimento de projetos autossustentáveis, uma vez que a falta de recursos é hoje uma realidade para esse segmento da educação, também se faz necessário".
O presidente da Ásia South Pacific For Basic and Adult Education (ASPBAE), Jose Roberto Guevara, disse que a educação de adultos deve fazer parte de qualquer plano de redução de pobreza. Ele defendeu, junto aos governos, metas muito claras até 2012, que passam pela implementação de políticas públicas devidamente orçadas, com planos para atingir os grupos menos favorecidas. "Devem haver mecanismos de monitoramento de nível internacional para acompanhamento dos resultados, com relatórios a cada dois anos", disse ele.
"Incluir a educação de adultos é imperativo nesse momento", concluiu a moderadora da mesa, a educadora norueguesa Ase Kleveland. "Além disso, é preciso incluir instituições nesse processo e trabalhar em cooperação com muitos atores, no sentido de orquestrar as ações da educação de adultos, diante das dificuldades de orçamento e mobilização. Isso tudo faz parte dos desafios que ainda vamos discutir nesse encontro", disse a moderadora Klevenland.
Participaram da mesa ainda Franka Alexis-bernadine, ministra de Educação e Desenvolvimento de Recursos Humanos de Granada; Hassan Mneime, ministro de Educação do Líbano; Becky Ndjoze-Ojo, vice-ministra da Namíbia; Jakub Stárek, do Ministério da Educação da República Tcheca; Sylvi Bratten, do Ministério da Educação da Noruega; Ella Yulaelawati, diretora de educação comunitária da Indonésia, além dos representantes dos países convidados que falaram da plateia.
Secom